O pedido da ABAV Nacional para intervenção da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no caso da companhia aérea Pluna surtiu efeito no mercado. A entidade enviou um documento oficial para agência reguladora solicitando que providências fossem tomadas para que as responsabilidades da falência da aérea não caíssem em cima dos agentes de viagens. Este semana, a Justiça Federal deferiu uma liminar requerida em ação cautelar movida pela Anac para bloqueio de bens, valores e créditos da Pluna no Brasil, como garantia do cumprimento dos direitos dos usuários.

O bloqueio será mantido até que a Anac constate a prestação de assistência aos passageiros prejudicados com a paralisação das operações da aérea. “Ficamos satisfeitos em ver que o nosso pedido de intervenção incentivou uma posição judicial da Anac, já que a Iata mais uma vez só olhou para os próprios interesses. Vamos continuar acompanhando o caso de perto para que centenas de agências de turismo brasileiras não se prejudiquem pela paralisação da Pluna”, afirmou Antonio Azevedo, presidente da ABAV.